Angélica Oton, uma jovem de 20 anos, filha de uma mãe Gari e um pai vigia, alcançou um feito extraordinário ao ser aprovada no curso de Medicina na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Após três tentativas, Angélica, cujo sonho era cursar Medicina desde a infância, utilizou livros doados por um conhecido da família como recurso principal para seus estudos.
"Se não fosse a doação, eu não teria como ter acesso a esse material, porque era um curso bem caro e fora da nossa realidade", compartilhou Angélica em entrevista ao Terra. Determinada, ela dedicava mais de 10 horas por dia aos estudos, adotando diversos métodos, incluindo a técnica de colar na parede pequenos papéis com tópicos específicos para ajudar na revisão de matérias e informações importantes.
O esforço e a dedicação de Angélica resultaram em uma média de 867,55% no sistema de seleção unificada (SISU). Ela enfatizou o papel crucial do apoio de seus pais em sua jornada: "Meus pais foram essenciais para essa conquista, porque eles sempre nos incentivavam muito, eu e meu irmão, a estudar. Eles lutavam muito para que eu pudesse me dedicar aos estudos sem ter outras preocupações. Então, sem eles, isso não seria possível", concluiu ela.
A história inspiradora de Angélica destaca a importância da determinação, da perseverança e do apoio familiar na busca pelos sonhos. Ela é um exemplo de que, mesmo diante de desafios e adversidades, é possível alcançar o sucesso por meio do esforço e da dedicação.