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Goiás

COMBATE AO MOSQUITO - Governo Federal anuncia estratégia de vacinação contra a dengue em Goiás

Vacina será aplicada a partir de fevereiro em pessoas que residem em regiões endêmicas, em 521 municípios no Brasil. Imunização é uma das ações iniciadas ainda em 2023 para enfrentamento da doença

Publicada em 30/01/24 às 09:11h

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República


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COMBATE AO MOSQUITO - Governo Federal anuncia estratégia de vacinação contra a dengue em Goiás
 (Foto: reprodução)

O Governo Federal inicia em fevereiro a aplicação de vacinas contra a dengue na população de regiões endêmicas. A ação, coordenada pelo Ministério da Saúde, vai alcançar 521 municípios. Este ano, a estratégia foca no grupo formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue (depois das pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa).

 

As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e com população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

 

O Ministério acordou critérios para definição dos municípios que irão receber as doses, com o Conass e Conasems — órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios — seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse é um recorte que reúne o maior número de regiões de saúde. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

 

Em Goiás, as nove regiões de saúde priorizadas englobam 134 municípios goianos:


Central

Goiânia; Trindade; Inhumas; Goianira; Santo Antônio de Goiás; Guapó; Anicuns; Abadia de Goiás; Araçu; Nerópolis; Petrolina de Goiás; São Francisco de Goiás; Itauçu; Santa Bárbara de Goiás; Nazário; Ouro Verde de Goiás; Itaguari; Damolândia; Avelinópolis; Taquaral de Goiás; Nova Veneza; Campestre de Goiás; Santa Rosa de Goiás; Caturaí; Brazabrantes e Jesúpolis.


Centro Sul

Aparecida de Goiânia; Senador Canedo; Orizona; Piracanjuba; Bela Vista de Goiás; Hidrolândia; Edéia; Aragoiânia; Professor Jamil; São Miguel do Passa Quatro; Bonfinópolis; Cezarina; Indiara; Varjão; Vicentinópolis; Cromínia; Silvânia; Pontalina; Edealina; Vianópolis; Leopoldo de Bulhões; Cristianópolis; Caldazinha; Jandaia e Mairipotaba.


Entorno Sul

Águas Lindas de Goiás; Luziânia; Valparaíso de Goiás; Novo Gama; Santo Antônio do Descoberto; Cidade Ocidental e Cristalina.

 

Entorno Norte

Formosa; Planaltina; Alto Paraíso de Goiás; São João d'Aliança; Flores de Goiás; Cabeceiras; Vila Boa e Água Fria de Goiás.


Estrada de Ferro

Catalão; Caldas Novas; Ouvidor; Pires do Rio; Ipameri; Urutaí; Corumbaíba; Campo Alegre de Goiás; Três Ranchos; Rio Quente; Goiandira; Marzagão; Santa Cruz de Goiás; Cumari; Palmelo; Davinópolis; Nova Aurora e Anhanguera.


Pirineus

Anápolis; Cocalzinho de Goiás; Campo Limpo de Goiás; Alexânia Pirenópolis; Goianápolis; Abadiânia; Corumbá de Goiás; Terezópolis de Goiás e Gameleira de Goiás.


Sudoeste I

Rio Verde; Santa Helena de Goiás; Quirinópolis; Acreúna; São Simão; Porteirão; Caçu Turvelândia; Paranaiguara; Itarumã; Maurilândia; Santo Antônio da Barra; Cachoeira Alta; Itajá; Montividiu; Aparecida do Rio Doce; Castelândia e Lagoa Santa.


Sudoeste II

Jataí; Mineiros; Serranópolis; Perolândia; Caiapônia; Doverlândia; Santa Rita do Araguaia; Chapadão do Céu; Portelândia e Aporé.


Sul

Itumbiara; Morrinhos; Goiatuba; Bom Jesus de Goiás; Joviânia; Buriti Alegre; Água Limpa; Aloândia; Panamá; Cachoeira Dourada; Inaciolândia e Gouvelândia.


ENFRENTAMENTO CONTÍNUO — Desde 2023, a pasta da Saúde está em constante monitoramento e alerta para o aumento de casos de dengue no Brasil. Nesse cenário, a pasta coordenou uma série de ações para o enfrentamento das arboviroses, intensificou os esforços e reforçou a conscientização sobre medidas de prevenção.

 

A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil no último sábado, 20 de janeiro.

 

O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Governo Federal adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses.


De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou 9 milhões de doses. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

 

O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação.

 

AÇÕES ESTRATÉGICAS — Com o início do período das chuvas e das altas temperaturas, e diante do alerta emitido pela OMS sobre o aumento das arboviroses em razão das mudanças climáticas — somadas ao cenário nacional de reaparecimento dos sorotipos DENV-3 e DENV-4 — o Ministério da Saúde coordenou uma série de atividades preparatórias para a sazonalidade de 2024.

 

De acordo com o Informe Semanal das Arboviroses Urbanas do Ministério da Saúde, entre as semanas epidemiológicas 1 a 3 deste ano, foram registrados 120.874 casos prováveis e 12 óbitos por dengue. Em 2023, houve a notificação de 44.753 casos prováveis e 26 óbitos no Brasil. O documento de acompanhamento do cenário nacional foi uma das iniciativas disponibilizadas para o monitoramento estratégico.

 

Em novembro, como parte das ações de comunicação regionalizada, a pasta lançou novas campanhas de mobilização social, voltadas à realidade de cada região do país e peculiaridades desse cenário epidemiológico. No mês seguinte, foi instalada a Sala Nacional de Arboviroses, um espaço permanente de monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência das doenças. Com a medida, é possível direcionar as ações de vigilância de forma estratégica nas regiões mais afetadas.

 

Para apoiar estados e municípios nas medidas de prevenção e controle, o Ministério da Saúde repassou R$ 256 milhões para todo o país, em uma ação de reforço do enfrentamento da doença.

 

Do valor total, R$ 111,5 milhões foram transferidos ainda em 2023, em parcela única, para fortalecer a vigilância e a contenção do Aedes aegypti — sendo R$ 39,5 milhões para estados e Distrito Federal e outros R$ 72 milhões para municípios. Além disso, haverá repasse de R$ 144,4 milhões para fomentar ações de vigilância em saúde em todo o país.




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