A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos viu sua vida virar de cabeça para baixo após emprestar seu celular aos alunos para tirarem fotos de um evento escolar, que seriam usadas em atividades pedagógicas. No entanto, os alunos acessaram suas pastas privadas e compartilharam fotos íntimas dela com outros colegas. Bruna se sentiu violada e relata ter sido vítima de invenções por parte da gestão escolar, que a acusou de constranger os alunos com sua imagem nua. Apesar de denunciar o vazamento à polícia, a professora enfrentou desrespeito e hostilidade por parte dos colegas e da administração da escola. A demissão precoce, apenas oito meses após o início do contrato de cinco anos, a deixou em uma situação financeira precária, obrigando-a a morar de favor na casa de amigos e enfrentar dificuldades para se alimentar. A escola alegou que a decisão foi tomada em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas Bruna defende que emprestou o celular por falta de equipamentos adequados na instituição. A situação destaca a importância da proteção da privacidade e do apoio a profissionais em situações vulneráveis no ambiente de trabalho.