O assassinato da pedagoga Fábia Cristina Santos, cujo corpo foi encontrado na última segunda-feira, (22) de abril, em uma região da mata na GO- 469, em Abadia de Goiás, trouxe à tona uma série de questões sobre o relacionamento do casal e os eventos que levaram à sua morte trágica.
Uma amiga próxima da vítima, que preferiu não ter seu nome divulgado, afirmou que trabalhou com Fábia por cerca de um ano. Durante esse período, a vítima comentava sobre o ciúme doentio de seu marido, Douglas José de Jesus. Contrariando as especulações iniciais, a amiga revelou que Fábia mencionava as preocupações com o comportamento controlador de Douglas, embora não tenha relatado violência doméstica específica.
O casal, que estava junto há 27 anos e tinha dois filhos, tinha um histórico de agressões e ameaças por parte de Douglas. As imagens encontradas no computador de Fábia mostraram marcas de agressão em seu pescoço, e Douglas também teria ameaçado a família da vítima.
O desaparecimento de Fábia e Douglas ocorreu após eles saírem com destino a Quirinópolis para ir à missa de sétimo dia do pai da pedagoga. Eles foram vistos pela última vez em um posto de combustível em Goiânia e depois na GO-469, rodovia que fica no sentido oposto da cidade para onde estavam indo. O último contato de Fábia com a família foi uma mensagem de socorro.
Diante desses eventos, a polícia solicitou que o nome de Douglas, principal suspeito do crime, fosse incluído na lista de foragidos da Interpol.
O caso continua sob investigação das autoridades, enquanto a comunidade aguarda por respostas sobre esse trágico acontecimento.